O filho do solicitador

Já disse várias vezes isto e com orgulho: sou filho de um solicitador. E foi assim que talvez tenha surgido a primeira semente  que me tornou advogado. Do escritório, que meu Pai abriu em Malanje, por alturas de 1947, ao casar com minha Mãe, salvaram-se livros de Direito, que são hoje companhia e memória: os formulários, a obra completa de Alberto dos Reis, à excepção do "Breve Estudo", as "Partilhas Judiciais" do Lopes Cardoso, o "Acto dos Notários" do Tavares de Carvalho, tanto mas não muito mais. Hoje encontrei-me com esta sua fotografia. Está nela a minha génese e assim o meu futuro.