Eu sou aquela criatura no canto quase imperceptível, surpreendida de punhos fechados. Eles são os meus país. Não sei que símbolos se surpreendem no instantâneo fotográfico, que nos envergonham sob a forma de remorso, como este.
Lembro-me de me terem dito que, na pose, não estava prevista a minha aparição. O gesto brusco ficou na película fotográfica sob a forma do tremer de mãos.
O fotógrafo, Edgar Brown, deixou ficar. Ainda hoje continuo como ele me viu, inesperado e em guarda, esperando do que me trouxe a este mundo o inesperado risco.